Osso está a tramar Rodriguez

A lesão de Alberto Rodriguez é mais complexa do que inicialmente se pensava, como deu conta, ontem, Domingos Paciência. É que o traumatismo no joelho direito, que nada tem a ver com as dores musculares que o impediram de actuar no desafio com o Leiria, no passado dia 6 de Novembro, afectou uma parte óssea da zona, o que tem dificultado a recuperação.

Certo é que, ontem, o internacional peruano foi o único atleta dos 25 que estão às ordens de Domingos Paciência a ficar fora do relvado da Academia, algo que até Fito Rinaudo, em recuperação da intervenção cirúrgica após o jogo em Vaslui, devido à fractura no perónio da perna esquerda, fez (ver peça à parte). A previsível falta de justificação para o facto por parte do Sporting poderia ir ao encontro de rumores que têm dado azo a alguma celeuma em torno da disponibilidade física do jogador - em boa parte fortalecidos pela polémica recente que resultou da utilização do central na selecção nacional peruana, quando este enfrentava problemas físicos, nos jogos de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil, seguindo-se de imediato nova inaptidão para representar o Sporting -, mas Domingos Paciência fez questão de esclarecer o quadro clínico do atleta contratado, livre, no último defeso. O técnico pediu mesmo para que "não se questione o profissionalismo" de alguém "que não é jogador para estar tanto tempo parado", como salientou. "É uma situação que nos deixa tristes, porque Rodriguez tem feito um sacrifício enorme para voltar a competir o quanto antes, mas tem uma lesão que não facilita em nada o seu regresso. Conheço Alberto Rodriguez o suficiente e sei que está a passar um período complicado. É uma lesão chata, um traumatismo no joelho que afectou uma parte óssea. É preciso dar tempo e, acima de tudo, não pôr em causa o seu profissionalismo. Não é jogador para estar tanto tempo parado, como está", enalteceu.