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Onyewu - 1,94 metros |
Quem o conhece bem, afirmou peremptoriamente a O JOGO que Onyewu pode vir a ser mais do que útil - uma referência, até.
Rolão Preto, técnico auxiliar de Laszlo Boloni com o qual fez a última dupla campeã em Alvalade, há quase dez anos, e que orientou o norte-americano no Standard de Liège em 2008/09, lembra a progressão do atleta, ao qual reconhece inúmeras qualidades a explorar.
"Oguchi foi um jogador importante no Standard quando trabalhámos em conjunto. Trata-se de um central alto, muito inteligente tacticamente, possante, com bom posicionamento e muita força no jogo aéreo, defensiva e ofensivamente, e tem capacidade de liderança. Neste capítulo tem também o seu peso", situa o ex-adjunto leonino, hoje a coadjuvar o treinador romeno no PAOK de Salónica.
Rolão Preto recupera a caminhada europeia do emblema belga na época supracitada para dizer que a mesma teve, e muito, o selo do central de ascendência nigeriana, natural de Washington DC:
"Lembro-me que calhámos num grupo difícil com equipas como a Sampdória, Sevilha, Estugarda e Partizan de Belgrado. Passámos em primeiro e nessa caminhada foi um jogador determinante."
Pese as origens do gigante, Rolão Preto sublinhou ainda a experiência do reforço leonino proveniente do Milan, mas que cumpriu a última metade da passada temporada no Twente, vice-campeão holandês em título.
"Ele tem já uma experiência no futebol europeu que fala por si. Jogou em França, na Bélgica, na Itália, na Holanda. Esse é claramente outro aspecto que joga a seu favor. Em suma, estamos perante um atleta que, se for bem aproveitado, terá seguramente muita importância no Sporting", concluiu.
A aventura europeia de Onyewu tem sido igualmente satisfatória no que respeita ao palmarés. Ao longo de quase dez anos no futebol do Velho Continente, em defesa de emblemas como Metz, La Louvière, Standard de Liège, Newcastle, Milan, Twente e, agora, Sporting, o camisola cinco dos verdes e brancos coleccionou dois títulos de campeão, uma supertaça na Bélgica, além de uma taça na Holanda, há poucos meses. Ainda na Bélgica, onde viveu os melhores momentos da carreira,
Onyewu foi considerado o melhor jogador estrangeiro da liga local, além de figurar em duas temporadas no onze ideal da mesma competição.
Rolão Preto recorda um jogador a quem o sucesso não era estranho, quando o antigo adjunto chegou a Liège e ali brilhavam também o benfiquista Witsel e o portista Defour:
"Vencemos a liga em 2008/09 e a supertaça. Repetimos o feito de ganhar o campeonato, que Onyewu havia vencido no ano anterior com Preud'Homme. Já então ele era uma referência no conjunto e assim continuou na excelente época que fez connosco. Não sei com exactidão o que se passará no Sporting, mas não tenho dúvidas quanto à valia deste jogador."
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