Carlos Filipe Chaby, mais conhecido, simplesmente, pelo apelido Chaby, com o qual, em gerações
passadas, o seu pai e avô também eram identificados em campo (chegaram a representar o emblema leonino), cumpriu na quinta-feira um sonho de criança: jogar na equipa principal do Sporting. Domingos já tinha testado Chaby em treinos do plantel principal e jogos-treino na Academia (marcou dois golos aos juniores do Belenenses, há alguns meses, num desses jogos) e, perante as dificuldades em compor o grupo para a deslocação a Angola, voltou a chamar o promissor canhoto, juntamente com mais seis jovens valores da equipa de juniores. A oportunidade voltou a ser bem aproveitada, com Chaby a demonstrar personalidade, tranquilidade e maturidade em campo apesar da tenra idade (apenas 17 anos), justificando a aposta leonina no atleta... logo a seguir ao seu clube de então, o Vitória de Setúbal, o ter negociado com o arqui-rival Benfica!
Corria o ano de 2006, e o pai de Chaby, professor de Educação Física e treinador de camadas jovens, naquele ano, ainda no próprio Vitória de Setúbal, fez ruir um acordo que já tinha sido alcançado entre o emblema sadino e o Benfica. Chumbita Nunes, presidente do Vitória, tinha fechado a transferência do guarda-redes Moretto para os encarnados e, no negócio, por valores modestos, Chaby também se mudaria para a Luz. Uma mudança que nem a família, sportinguista, nem o próprio jogador desejavam, e que o pai não autorizou. Logo a seguir surgiu o Sporting - e aí não houve hesitações! Chaby, numa recente entrevista ao blogue "Sporting Visto Por Nós", conta parte da história: "Começou no torneio de Carcavelos, ao serviço do Vitória de Setúbal em sub-12, em que fiquei referenciado pelo professor Tiago Capaz. Ao mesmo tempo tinha sobressaído no torneio de Vendas Novas, onde o FC Porto e o Benfica sondaram os meus pais. Optei pelo clube do meu coração indo em sub-13 para Pina Manique. Neste momento sinto que foi a melhor escolha."
Na mesma entrevista, de Agosto deste ano, Chaby expressava que "poder ser chamado a trabalhar com os seniores" era um dos seus objectivos para a temporada em curso, a par de se estabelecer em definitivo nos sub-18 portugueses.
E apresentou-se aos adeptos leoninos: "O meu pé dominante é o esquerdo. Jogo como médio-interior ou extremo, tenho como principais características ser tecnicamente evoluído, com boa leitura de jogo e capacidade de decisão e dar intensidade no processo ofensivo com e sem bola. Considero-me um jogador de equipa. Gosto de controlar o ritmo e intensidade. Tenho que melhorar o meu processo defensivo, impondo maior agressividade ao portador da bola."
Grande jogador!Mas os comentadores estavam a chamar ao Iuri Medeiro de Chaby,quem desiquelibrou nos ultimos minutos do lado esquerdo foi o Iuri e não o Chaby...
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