quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Clube era casa sem móveis com índios a atirar flechas
Carlos Carvalhal acredita que foi demitido do Sporting porque "existia um acordo" com André Villas-Boas que "depois foi quebrado". Até à saída, comunicada por José Eduardo Bettencourt em maio de 2010, revela que o clube de Alvalade "era uma casa sem móveis com os índios a atirar flechas".
"Na altura não queria acreditar porque não tinha dados na mão, mas depois, perante aquilo que foi dito pelos diversos intervenientes, por isso nem é matéria especulativa, é factual, pareceu-me claro que existia já um acordo [com Villas-Boas] que depois foi quebrado", afirmou o treinador do Besiktas em entrevista à Rádio Renascença, antes de descrever o ambiente em Alvalade:
"Índios a atirar flechas, uma casa sem móveis, na qual os jogadores tinham de salvar a sua própria pele. De nada adiantava estarem a agarrar-se uns aos outros. Como tinham de salvar a sua própria pele, a equipa, e o clube, estava sempre atomizado. Era assim que estava o Sporting."
"Ainda hoje sinto que sou uma pessoa reconhecida junto dos adeptos e jogadores do Sporting, pela coragem, pela forma como me entreguei ao trabalho, como motivei os jogadores e coloquei uma equipa a jogar no meio do caos. Estive sempre ao lado dos jogadores e foi isso que criou um elo e levou a equipa a jogar bem", acrescenta Carvalhal na entrevista, onde deixa elogios à direção de Godinho Lopes:
"As coisas estão completamente diferentes. São pessoas experiente que sabem onde estão as eventuais debilidades do clube. Sinto o Sporting mais protegido. Há sinais de reforço do espírito de união e de não agressão."
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