quarta-feira, 16 de novembro de 2011
André Santos vai fazer de...Rinaudo
André Santos vai ser a aposta de Domingos Paciência para, diante do Braga, em partida a contar para a Taça de Portugal, ocupar o lugar que habitualmente pertencia a Rinaudo, na zona mais recuada do meio-campo. O internacional português tem características diferentes das do argentino, mas a troca por troca é a solução que menos afecta a estrutura que garantiu uma importante série de resultados positivos que coloca o emblema verde e branco no centro da luta pelo título: está agora a um escasso ponto de uma liderança dividida por FC Porto e Benfica. Mais: independentemente da relevância do confronto com os minhotos - a Taça de Portugal é, logicamente, uma das prioridades para esta época -, este encontro será essencial para a definição da estratégia do encontro que se segue: o dérbi com o eterno rival, o Benfica, agendado para o Estádio da Luz.
A avaliação da reacção da equipa a esta fórmula para ultrapassar tão pesada ausência terá consequências directas nas opções do técnico para um jogo que há muito está a ser antecipado pelos sportinguistas, entusiasmados com a carreira da sua equipa - prova disso mesmo foi a corrida aos bilhetes disponíveis para o terreno do adversário -: se resultar, André tem lugar garantido frente ao Benfica.
Em carteira estará também a alternativa já ensaiada no embate com o Leiria, no qual o treinador preferiu apostar no recuo de Schaars para o posto de médio-defensivo, por forma a permitir o convívio de Elias e Matías Fernández na zona central do terreno, onde os dois preferem actuar. Os leões ganharam criatividade, mas este desenho implica algum défice de presença física no sector intermédio, assim como maiores dificuldades em pressionar o adversário no seu meio-campo, impedindo na génese as saídas com a bola controlada, acção em que o centrocampista holandês é essencial jogando mais à frente.
Certo é que as opções Domingos venha a tomar podem afectar de uma a quatro posições. No mesmo formato, a entrada directa de André Santos só mexe com o nome do trinco, já que Schaars e Elias se mantêm nos vértices ofensivos do triângulo, enquanto Matías se vê obrigado a derivar para a direita para ter lugar no onze. Caso entenda fazer recuar Schaars, as consequências transmitem-se a outros lugares: Elias ganha espaço de acção, Matías joga no meio, abrindo uma vaga na ala direita, onde Carrillo teria espaço disponível para tentar brilhar.
Seja como for, é o confronto com os minhotos que vai pesar mais no processo de decisão da melhor estratégia a aplicar no mais antecipado dérbi das últimas temporadas.
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o Sporting devia pedir ao seu campeão de kick-boxing, Diogo Neves, para dar umas luzes ao André: esta cena de marcar/opor-se aos adversários só com os olhos não funciona ( é o único defeito que vejo no puto, mas para a posição dele é um defeito que deita tudo por terra)
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