Deveremos ir ao mercado

Luís Duque admitiu esta terça-feira, minutos antes da partida do Sporting para Roma, que o clube está preparado para reforçar-se no mercado de janeiro, caso venham a existir condições financeiras para tal. O trabalho de casa está feito, só falta luz verde do conselho diretivo para a SAD poder avançar.

"Estamos preparados, o trabalho está feito, o diagnóstico está feito, os alvos estão identificados, agora o ir ou não ao mercado apenas dependerá de outros fatores, nomeadamente de ordem financeira, que nós não podemos ignorar", defendeu o administrador da sociedade que gere os destinos do futebol leonino, mostrando-se consciente destas limitações: "Não há milagres nestas questões das finanças e aquilo que há uns anos seria fácil, que era financiar a empresa com investimento com retorno, nos tempos que correm é bastante difícil."

O dirigente do emblema de Alvalade explicou ainda quais os motivos que justificam uma nova incursão do clube no mercado, depois de, no início da época, ter procedido a uma profunda remodelação do plantel principal. "Algumas coisas extraordinárias aconteceram ao Sporting. Houve jogadores que saíram, houve lesões extraordinárias, que não aquelas lesões decorrentes da atividade, como por exemplo a que conduziu à operação do Rinaudo, à própria operação do Marat, à lesão crónica – penso que está em restabelecimento – do Rodríguez, do próprio Jeffren", constatou Luís Duque, acrescentendo: "Encarando desta forma estes factos também eles excecionais, podemos dizer que, para o Sporting manter os níveis de competitividade e para manter os objetivos inicialmente definidos pela administração, deverá ir ao mercado em janeiro."

A terminar, o vice-presidente dos leões, que não quis fazer comentários sobre as recentes eleições para a Federação Portuguea de Futebol e as próximas eleições da Liga de Clubes, negou que a contratação de Quaresma, jogador do Besiktas, da Turquia, tenha sido em algum momento equacionada.