Bojinov, Valeri, estrela precoce da Bulgária que desde os 15 anos apontou ao exigente futebol italiano para se afirmar no panorama internacional. Pode ser este o nome que oferece a Domingos Paciência a solução para a onda de lesões que afecta o lote de opções do técnico para os corredores do ataque leonino.
Foi em Bojinov que o técnico apostou para a ala direita na recepção ao Zurique, embora, a meio da partida, tenha promovido a sua troca com Capel, permitindo ao camisola 7 actuar num flanco que conhece melhor da sua experiência italiana, medida que foi recompensada no segundo tempo com o golo que fechou o marcador. Senhor de uma invejável capacidade de remate - a potência quase assusta nos treinos - com ambos os pés, o búlgaro domina os movimentos em diagonal para o corredor central e ocupa como ninguém os espaços na área contrária, em zona de finalização, algo que lhe permite actuar em simultâneo com Van Wolfswinkel.
Agora, perante a lesão de Matías Fernández e a escassa probabilidade de recuperação de Carrillo, Bojinov apresenta-se como a aposta mais credível para o confronto com o Belenenses, sendo de perspectivar uma sequência inédita de leão ao peito: dois jogos seguidos com o 7 no onze inicial.
Note-se que, até quinta-feira, nunca Boji tinha sido escalado para as alas, mas Domingos foi célere em valorizar o potencial deste activo: o técnico lembrou que o jogador tinha "um passado relevante" e que, apesar de "tapado" pela forma de Van Wolfswinkel, ainda iria dar um "contributo importante" à equipa.
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