quarta-feira, 9 de março de 2011

José Couceiro em entrevista

RECORD – Foi convidado por Bettencourt quando o clube já tinha três treinadores e três diretores-desportivos. Não temeu que poderia ser apenas mais um numa altura de crise e instabilidade?


JOSÉ COUCEIRO – Como as coisas me foram apresentadas, não. Na altura, e aliás foi isso que me fez ficar em Portugal, além de questões familiares, pensei que seria possível fazer um trabalho mais profundo, com uma componente estrutural muito grande e não ficar a gerir conjunturas. Acreditei que iria ser de outra maneira, mas infelizmente não foi assim.


R – Em momento algum, nas conversas antes de se ligar ao Sporting, se previa o cenário que veio a acontecer?

JC – Não, embora tenha sentido o presidente fragilizado, mas como eu iria entrar numa área que era dele e portanto iria, e fiquei, com poderes que eram do presidente e não do diretor-desportivo, ele seria mais resguardado e poupado. Pensei, por isso, que o maior desgaste que ele tinha sofrido em certa medida iria passar para mim, ou seja, eu iria funcionar um pouco como escudo. Só que nem sequer houve tempo para isso.


Leia a entrevista na íntegra na edição impressa de Record desta quarta-feira



In Record.

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